De Rutilla Mountfort.
Encontramos-nos ao acaso, nada
premeditado, estava comprando queijos, queria fazer um das minhas receitas
adoradas, minha base sempre massa ou macarrão. Ela olhou-me com maneira
carente, seus olhos pareciam pedir ‘me convide’ e sua boca não tardou em fazer
insinuações.
__Meu filho Mike disse que é bom
de fogão. Tenho que dia desses aparecer e experimentar tudo o que faz de bom e
ver se é bom mesmo.
Não sei se era a excitação que
antevia o que aconteceria em pouco, mas levei ao duplo sentido, tanto à minha
maneira de cozinhar quanto a experimentar o meu tudo, e tudinho ficou ouriçado.
__Não faltará oportunidade,
espera que tal na terça? É um dia que tenho livre pode ser?
__Eu saio tarde...
__Quanto a isso não há o menor
problema, te espero ok?
Sai e quase uma hora depois já
estava em casa, preparando todos os ingredientes, os animais fizeram o barulho
habitual, abri a porta e lá estava ele. Cabelos de anjo alourados, magro,
lábios carnudos, branquinho ao leite e uns olhos castanhos esverdeados que
pareciam desnudar as armas de qualquer um que ousasse encará-los.
__Entre, já está quase pronto, só
preciso tomar um banho.
__Vai na boa, enquanto eu revejo
as aulas de hoje e vejo no que você pode me ajudar, pode ser?
__Claro.
Peguei minha toalha e fui ao
chuveiro, comecei como sempre pelo meu braço esquerdo, depois escovei
brilhantemente meus dentes e em seguida ensaboei-me por completo e enchendo a
mão de xampu, fechei meus olhos e massageei meus cabelos fora de corte,
cantarolava alguma coisa, dei uma pausa antes do enxágüe, deixando um tempo
para a ação dos venenos que dizem ser tratamento, aproveitando para lavar cada
partezinha de meu corpo e ainda de olhos fechados. Soltei a água sobre mim,
morna, a água.
Abri os olhos e vi parado à porta
o garoto que me sorria...
__Ia entrar antes, mas você faz o
maior ritual... Quis ficar vendo.
__Tem costumes e costumes...
__Entra, eu já vou sair...
__Mas eu não queria que saísse e
nem ele.
Realmente os olhos faiscavam e
seu membro estourava em rigidez, ele estava nu em toda a sua beleza e comecei a
imaginar coisas.
Ele veio me deu um beijo na boca,
entrou sob a água e colocando o sabonete em minhas mãos disse:
__Me deixa bem limpinho?
Comecei pelas costas, nos ombros,
sabonete e mãos em movimentos circulares e baixando até apanhar as suas lindas
nádegas, minha mão resvalava entre elas e ele chegava a ficar na ponta dos pés
pelo tesão que lhe percorria, fui baixando lavando as coxas, as panturrilhas de
moleque jogador de bola. Meu nariz atolava entre suas nádegas e ele
retorcia-se. Minhas mãos alcançaram seu pênis e ensaboava sua virilha, e ele
foi baixando para frente, seus músculos abrindo e eu via aos meus olhos um
buraco pequenino e rosa, cheio de pregas e raríssimos pelos louros. Com meus
dedos e o sabonete, passei ali minha dedicação com a direita e com a mão
esquerda agarrava ao seu amigo na frente.
Sentei sobre o vaso sanitário
enquanto ele meio de lado recebia minhas carícias, e como se em pensamento
começamos juntos, ele abocanhou meu pênis enquanto meu dedo penetrou-o, senti o
que sentiu nos dedos, o aperto, o rebolado, e com a boca ele me maltratava em
sugar com força, encostava minha glande ao céu da boca e sugava...
Tirei meu dedo e ele abriu suas
pernas, sentou sobre meus joelhos e abraçou-me com as pernas as costas e se
puxou, levantei-o com as mãos e encaixei-me e ele mordendo minha orelha
implorou e eu soltei. O próprio peso de seu corpo e a força com que se puxou
fez com que todo meu pênis entrasse, senti ele encostado em mim, o estalo, a
troca de lugar de pênis com os gases e o abraço, talvez um dos abraços mais
fortes que já tenha recebido.
Ele chorava e tremia, tinha
ejaculado, seu esperma havia jorrado muito forte, em abundância. Tomava o meu
peito. Ficou assim no meu colo por longo tempo. Eu perguntava se estava bem e
só recebia soluços e o abraço.
Não saia dali e meu pênis ainda
estava nele, ereto e pulsava de tesão. Comecei a mexê-lo vagarosamente para
frente e para trás, aproveitando o sabonete e o xampu que ainda estava perto,
empurrava-o e ele se encarregava de puxar-se sobre mim, mas senti que era
melhor fazê-lo amparando sua cintura, e fizemos assim mais e mais até ele
animar-se de novo e trocarmos de posição. Agora ele ficou com os braços sobre o
vaso e a cabeça lá encostada enquanto eu depois de lavá-lo novamente empurrar
meu pênis adentro, agora devagar, fazendo com que sentisse os milímetros, a
cada estocada que dava ele euforicamente se masturbava, rapidamente e suas
pernas pareciam falhar, eu segurava e ele queria mais e mais... Até empurrar-me
de costas à parede me imprensando com suas nádegas e meu pênis lá pulsando e
agora ejaculando e movimentando, sentia seus espasmos anais em mim e jorrava em
seu reto meu esperma.
Terminamos ali no banheiro, fomos
jantar, nus, fiz macarrão com queijo e presunto em cubos e bife de patinho bem
temperado com lascas de laranja lima. Comemos, fomos ao quarto e ficamos lá, à
vontade, pelados e soltos assistindo a um pouco de TV e resolvendo algumas
tarefas de escola dele, fotografei-o esta noite. Com seu jeito único e com a
ausência de suas asas, pois era sem dúvida um anjo que estava sobre minha cama.
O telefone tocou.
__Oi... Ah, sim ele está aqui. Eu
notei sim, pode deixar.
Voltei ao quarto.
__Era ela, né?
__Estava preocupada com você.
Você não falou que vinha.
__Mas ela me contou que vai vir.
__Agora entendi melhor, você está
assim porque sua mãe vai vir aqui em casa?
__E não deveria estar assim?
__Não mesmo, que ciúme doido é
este?
__Eu não sei como vai ser depois
e isto eu tenho medo.
__O medo é normal, mas não
esquente não... Acho que não mudará nada.
__Só em pensar de que ela vai
tocar no seu corpo que é já meu.
Apanhou meu pênis e chupou-o como
nunca o tinha feito, traçava seu tamanho com a língua e engolia-o todo, lambia
meu ânus como se sua língua fosse um pequeno pênis enfurecido e curioso. Depois
colocou minhas pernas levantadas sobre seus ombros e me penetrou aos poucos,
entre uma lágrima e uma estocada me dizia que não o esquecesse que eu era mais
do que lhe havia acontecido, que não era para trazer sua mãe e mostrar a sua
felicidade para ela...
Interrompeu-se em soluços e gozo,
suas arremetidas eram fortes, suaves e fortes novamente. Masturbava-me com suas
mãos em alternância e embatia seu corpo ao meu com maestria. Acabamos a
ejacular, ambos, dormimos abraçados e nus.
Pela manhã acordei e o
travesseiro ao lado estava vazio, já saíra para suas aulas da manhã e eu fui ao
chuveiro relembrando de cada momento de uma noite de sentimentos aflorados e
palavras jogadas no breu.
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