quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Cravo e a Rosa – Parte I



De Rutilla Mountfort.

Encontramos-nos ao acaso, nada premeditado, estava comprando queijos, queria fazer um das minhas receitas adoradas, minha base sempre massa ou macarrão. Ela olhou-me com maneira carente, seus olhos pareciam pedir ‘me convide’ e sua boca não tardou em fazer insinuações.
__Meu filho Mike disse que é bom de fogão. Tenho que dia desses aparecer e experimentar tudo o que faz de bom e ver se é bom mesmo.
Não sei se era a excitação que antevia o que aconteceria em pouco, mas levei ao duplo sentido, tanto à minha maneira de cozinhar quanto a experimentar o meu tudo, e tudinho ficou ouriçado.
__Não faltará oportunidade, espera que tal na terça? É um dia que tenho livre pode ser?
__Eu saio tarde...
__Quanto a isso não há o menor problema, te espero ok?
Sai e quase uma hora depois já estava em casa, preparando todos os ingredientes, os animais fizeram o barulho habitual, abri a porta e lá estava ele. Cabelos de anjo alourados, magro, lábios carnudos, branquinho ao leite e uns olhos castanhos esverdeados que pareciam desnudar as armas de qualquer um que ousasse encará-los.
__Entre, já está quase pronto, só preciso tomar um banho.
__Vai na boa, enquanto eu revejo as aulas de hoje e vejo no que você pode me ajudar, pode ser?
__Claro.
Peguei minha toalha e fui ao chuveiro, comecei como sempre pelo meu braço esquerdo, depois escovei brilhantemente meus dentes e em seguida ensaboei-me por completo e enchendo a mão de xampu, fechei meus olhos e massageei meus cabelos fora de corte, cantarolava alguma coisa, dei uma pausa antes do enxágüe, deixando um tempo para a ação dos venenos que dizem ser tratamento, aproveitando para lavar cada partezinha de meu corpo e ainda de olhos fechados. Soltei a água sobre mim, morna, a água.
Abri os olhos e vi parado à porta o garoto que me sorria...
__Ia entrar antes, mas você faz o maior ritual... Quis ficar vendo.
__Tem costumes e costumes...
__Entra, eu já vou sair...
__Mas eu não queria que saísse e nem ele.
Realmente os olhos faiscavam e seu membro estourava em rigidez, ele estava nu em toda a sua beleza e comecei a imaginar coisas.
Ele veio me deu um beijo na boca, entrou sob a água e colocando o sabonete em minhas mãos disse:
__Me deixa bem limpinho?
Comecei pelas costas, nos ombros, sabonete e mãos em movimentos circulares e baixando até apanhar as suas lindas nádegas, minha mão resvalava entre elas e ele chegava a ficar na ponta dos pés pelo tesão que lhe percorria, fui baixando lavando as coxas, as panturrilhas de moleque jogador de bola. Meu nariz atolava entre suas nádegas e ele retorcia-se. Minhas mãos alcançaram seu pênis e ensaboava sua virilha, e ele foi baixando para frente, seus músculos abrindo e eu via aos meus olhos um buraco pequenino e rosa, cheio de pregas e raríssimos pelos louros. Com meus dedos e o sabonete, passei ali minha dedicação com a direita e com a mão esquerda agarrava ao seu amigo na frente.
Sentei sobre o vaso sanitário enquanto ele meio de lado recebia minhas carícias, e como se em pensamento começamos juntos, ele abocanhou meu pênis enquanto meu dedo penetrou-o, senti o que sentiu nos dedos, o aperto, o rebolado, e com a boca ele me maltratava em sugar com força, encostava minha glande ao céu da boca e sugava...
Tirei meu dedo e ele abriu suas pernas, sentou sobre meus joelhos e abraçou-me com as pernas as costas e se puxou, levantei-o com as mãos e encaixei-me e ele mordendo minha orelha implorou e eu soltei. O próprio peso de seu corpo e a força com que se puxou fez com que todo meu pênis entrasse, senti ele encostado em mim, o estalo, a troca de lugar de pênis com os gases e o abraço, talvez um dos abraços mais fortes que já tenha recebido.
Ele chorava e tremia, tinha ejaculado, seu esperma havia jorrado muito forte, em abundância. Tomava o meu peito. Ficou assim no meu colo por longo tempo. Eu perguntava se estava bem e só recebia soluços e o abraço.
Não saia dali e meu pênis ainda estava nele, ereto e pulsava de tesão. Comecei a mexê-lo vagarosamente para frente e para trás, aproveitando o sabonete e o xampu que ainda estava perto, empurrava-o e ele se encarregava de puxar-se sobre mim, mas senti que era melhor fazê-lo amparando sua cintura, e fizemos assim mais e mais até ele animar-se de novo e trocarmos de posição. Agora ele ficou com os braços sobre o vaso e a cabeça lá encostada enquanto eu depois de lavá-lo novamente empurrar meu pênis adentro, agora devagar, fazendo com que sentisse os milímetros, a cada estocada que dava ele euforicamente se masturbava, rapidamente e suas pernas pareciam falhar, eu segurava e ele queria mais e mais... Até empurrar-me de costas à parede me imprensando com suas nádegas e meu pênis lá pulsando e agora ejaculando e movimentando, sentia seus espasmos anais em mim e jorrava em seu reto meu esperma.
Terminamos ali no banheiro, fomos jantar, nus, fiz macarrão com queijo e presunto em cubos e bife de patinho bem temperado com lascas de laranja lima. Comemos, fomos ao quarto e ficamos lá, à vontade, pelados e soltos assistindo a um pouco de TV e resolvendo algumas tarefas de escola dele, fotografei-o esta noite. Com seu jeito único e com a ausência de suas asas, pois era sem dúvida um anjo que estava sobre minha cama.
O telefone tocou.
__Oi... Ah, sim ele está aqui. Eu notei sim, pode deixar.
Voltei ao quarto.
__Era ela, né?
__Estava preocupada com você. Você não falou que vinha.
__Mas ela me contou que vai vir.
__Agora entendi melhor, você está assim porque sua mãe vai vir aqui em casa?
__E não deveria estar assim?
__Não mesmo, que ciúme doido é este?
__Eu não sei como vai ser depois e isto eu tenho medo.
__O medo é normal, mas não esquente não... Acho que não mudará nada.
__Só em pensar de que ela vai tocar no seu corpo que é já meu.
Apanhou meu pênis e chupou-o como nunca o tinha feito, traçava seu tamanho com a língua e engolia-o todo, lambia meu ânus como se sua língua fosse um pequeno pênis enfurecido e curioso. Depois colocou minhas pernas levantadas sobre seus ombros e me penetrou aos poucos, entre uma lágrima e uma estocada me dizia que não o esquecesse que eu era mais do que lhe havia acontecido, que não era para trazer sua mãe e mostrar a sua felicidade para ela...
Interrompeu-se em soluços e gozo, suas arremetidas eram fortes, suaves e fortes novamente. Masturbava-me com suas mãos em alternância e embatia seu corpo ao meu com maestria. Acabamos a ejacular, ambos, dormimos abraçados e nus.
Pela manhã acordei e o travesseiro ao lado estava vazio, já saíra para suas aulas da manhã e eu fui ao chuveiro relembrando de cada momento de uma noite de sentimentos aflorados e palavras jogadas no breu.

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